sexta-feira, 6 de abril de 2012




O que é Deficiência Auditiva: 

É a redução ou perda total da audição, provocada geralmente por traumas mecânicos (acidente de transito, perfuração por objetos enfiados dentro do ouvido, etc) pela exposição ao barulho excessivo e por doenças congênitas ou adquiridos.

LEIS:DECRETO Nº 5.390 DE 8 DE MARÇO DE 2005, Aprova o Plano Nac. de Políticas para as Mulheres - PNPM, institui o Comitê de Articulação e Monitoramento e dá outras providências.
Decreto Nº 3.298 de 20 de dezembro de 1999 Art.4º é considerada Pessoa Portadora de Deficiência aquela que enquadrar nas seguintes categorias:
A) De 25 a 40 Decibéis (D.B.) - Surdez Leve;
B) De 41 a 55 (D.B.) - Surdez Moderada;
C) De 56 a 70 (D.B.) - Surdez Acentuada;
D) De 71 a 90 (D.B.) - Surdez Severa;
E) De acima de 91 (D.B.) - Surdez Profunda;
F) Anacusia (Profunda).

ACESSIBIBILIDADE: 

Lei Federal Nº 10.098 de 19 de novembro de 2000 - “Estabelece Normas Gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das Pessoas Portadoras de Deficiências ou com mobilidade reduzidas, e dá outras providências”.
Capítulo VII da acessibilidade nos sistemas de comunicação e sinalização Art.17 a 19 .
LEI Municipal 12.471 de 16 de Setembro de 1997. Institui O Dia do Surdo no Município de São Paulo
LEI Municipal 12.556/1998. Institui O Programa de Saúde Auditivo para Crianças no Município de São Paulo
LEI Estadual 10.383/1999 Institui O dia do Deficiente Auditivo. comemorado no Estado de São Paulo, anualmente no último domingo de setembro.
LEI Municipal 10.544 De 31 de Maio de 1988. Art.65, VII - Para a contratação de profissionais intérpretes de LIBRAS.
LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002. É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associada.

ESTATÍSTICAS: POPULACÃO COM SURDEZ

57 Milhões de Surdos no Mundo, 2,2 Milhões no Brasil , 150 Mil na Cidade de São Paulo, 480 Mil no Estado de São Paulo.
Obs. No momento em que fizeram estas Estatísticas nasceram mais Def. Auditivos, portanto neste numero já esta defasada. (dados 2005)
REALIZAÇÃO: Espaço Mulheres D.A./Surdas do Estado de São Paulo EMDAS-SP
( Em memória da Salete Fernandes Neves - Presidente das Mulheres Surdas e D.As)



O MUNDO DOS SURDOS SOB UM NOVO OLHAR:
UMA PERSPECTIVA SÓCIO-LINGÜÍSTICO-CULTURAL

“Quando eu aceito a língua de outra pessoa, eu aceito …
quando eu rejeito a língua, eu rejeito a pessoa, porque a língua
é parte de nós mesmos…
Quando eu aceito a Língua de Sinais, eu aceito o surdo.
Nós não devemos mudá-lo, devemos ensiná-lo, ajudá-lo, e é
importante  considerar que o surdo tem o direito de ser surdo”.
BASILIER, Terje. (psiquiatra norueguês)
 Embora tenhamos um número significativo de surdos
convivendo conosco em nossa sociedade, a grande maioria das pessoas é
completamente ignorante e impassível em relação à Surdez.
A história, língua e cultura dos surdos ainda são domínios
estranhos e inexplorados pela maioria dos profissionais da educação, das
ciências médicas e humanas.
Esse é um dos fatores que contribuiu com a construção e difusão
de diversas idéias ingênuas, errôneas e equivocadas sobre o Mundo dos Surdos.
A falta de conhecimento e informações concisas e verdadeiras
sobre a Surdez marcou a história com um conjunto de teorias, conceitos e
práticas que desrespeitaram a própria humanidade dos surdos. No entanto, os
surdos não deixaram de ser sujeitos de sua própria história caracterizada por
suas lutas, resistências e conquistas.
Atualmente, ao olharmos para o Mundo dos Surdos, precisamos
considera-lo sob uma nova perspectiva, sócio-lingüístico-cultural, que nos
ensinou a ‘apreciar’ o ‘universo do silêncio’ em seus próprios termos, ou seja,
a nos despir de todo etnocentrismo ouvintista, que a sociedade forjou em nós,
para mergulharmos em um universo inefável repleto de novidades e surpresas
inimagináveis.
A história da educação, por exemplo, evidenciou a prática de uma
‘pedagogia da exclusão’ que se encarregou de tratar os indivíduos ‘diferentes’
através de uma visão patológica.
Fundamentados em uma postura estritamente clínica e
etnocêntrica, a maioria dos educadores tratou a diversidade humana como uma
deficiência que deveria ser erradicada.
 Os surdos são um bom
exemplo dessa discriminação social que os estigmatizou como doentes,
‘incompletos’, anormais e incapazes.
Esses sujeitos foram vistos, e infelizmente, por alguns, ainda o são,
como ineficientes e inaptos a aprender
ou a se comunicar, e não como pessoas capazes e com direitos humano-político-sociais,
como por exemplo, o direito à dignidade e à liberdade de escolha.
Segundo essa visão patológica, os surdos deviam ser ‘protegidos’
pela sociedade ouvinte, e ‘formados’ para se tornarem como os ouvintes e
poderem ser integrados aos padrões homogeneizantes das relações sociais.
Contudo, não podemos reduzir a realidade dos surdos às
aspirações e modelos padronizadores propostos por uma sociedade ouvinte que
ainda tem a surdez como uma incógnita, ou melhor, como uma deficiência a ser
eliminada.
As novas investigações sobre a surdez demonstraram-nos que ela
não deve ser vista como uma patologia, mas, sim, como um fenômeno cultural.
Segundo Hilde Schlesinger e Katrin Meadow, “a surdez profunda na
infância é mais do que um diagnóstico médico, é um fenômeno cultural com
padrões e problemas sociais, emocionais, lingüísticos e intelectuais que estão
inextricavelmente ligados”.
A educação que foi dispensada aos Surdos no decorrer de sua
história enfatizou excessivamente o ensino da fala e a ‘leitura labial’ como
possíveis instrumentos de devolução da dignidade humana.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012


















Aceite como somos
Não viemos com garantia…
Nem temos a pretensão,
De sermos alguém perfeito.
Toda a perfeição não podemos ter.
Nós somos como tu:
Somos da espécie humana,
Capaz de errar.
Nós vivemos, choramos, sofremos, sorrimos..
Nós também aprendemos!
Nossos conhecimentos são incompletos.
Nós temos um longo caminho a ser percorrido, aprender
Assim como tu  tem.
Aprendemos nossas lições pelo caminho, pela vida.
Assim, por favor,
Nós temos um coração, sentimentos.
Abra-nos e veja!
Por favor, cuide bem de nós.
Somos tudo que somos.
Apenas nós.


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Como é “ouvir” uma mão?
Você precisa ser surdo para entender!
Comunicando-se através das mãos
Usando Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)
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Somos Surdos e D.As, quando as pessoas disserem 
Que nós não podemos realizar nossos sonhos!
"Nós podemos, sim, todas as coisas "Naquele que nos fortalece".
Sejam bem-vindos á Mãos Que Falam, os amigos são bem-vindos!
Venha participar e apoiar ajude-nos a construir o futuro melhor.
 (Therê Sant' Anna)

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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Trabalhos realizados na Reatech desde 2006 a 2011














Venha no nosso cantinho deixar seu carinho,
Desejar a nós um Lindo Dia.
Que você tenha muita
Paz, muita Luz, muitas
Alegrias e um dia maravilhoso
Te adoro
Beijos